A cultivar é resultado do cruzamento de Brachiaria ruziziensis com Brachiaria brizantha, e reúne as melhores características de cada uma delas. Para os envolvidos na criação do material, esse é um novo início para as pesquisas em melhoramento de braquiárias no país.
“A cultivar apresenta a excelente resistência a cigarrinhas de uma B. brizantha e o alto valor nutritivo da B. ruziziensis”, revela a melhorista da Embrapa Cacilda Borges do Valle. O material é aproximadamente 13% melhor em qualidade nutricional que o capim mais utilizado no Brasil, o Marandu, e isso proporciona um ganho de peso por animal maior, ao redor de 17%. Ela ressalta ainda o fato de ser o primeiro híbrido de braquiária desenvolvido pela Embrapa em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Forrageiras (Unipasto), fortalecendo o Brasil como o único país que faz melhoramento genético do gênero.